Margaret
Mitchell regressava agora a Dublin, na Irlanda, a sua terra natal, com Mary, a sua filha adolescente, após uma prolongada
ausência de vinte anos, em que esteve na
Nova Zelândia a exercer psiquiatria numa instituição psiquiátrica para
criminosos. O propósito do retorno deveu-se ao estado de enfermidade da mãe, de quem veio cuidar no seu
leito de morte. Certa noite, estranhando a demora de Mary, que tinha saído com
uns amigos, participa, ansiosa e preocupada pela ausência de mais
de 24 horas, o seu desaparecimento à polícia local. Dois dias depois Margaret
recebe um telefonema anónimo. Rapidamente compreende o que acabara de ouvir,
enquanto um doloroso calafrio de terror e angústia percorrem o seu corpo. Uma semana após ter participado o desapareci-mento da
filha, o horror revela-se em toda a sua macabra extensão. O seu corpo é
encontrado por um homem que passeava com o seu cão perto do canal. Violentado, sadisticamente
torturado e brutalmente espancado até à morte.
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