O CRIME DO PADRE AMARO DE EÇA DE QUEIRÓS –
02417
Bom estado 6.00
SINOPSE
Com base nas edições críticas publicadas pela Imprensa
Nacional-Casa da Moeda sob a coordenação do Professor Carlos Reis, a Presença
dá a conhecer ao público em geral o texto que corresponde à última vontade do
autor fixado em edição corrente. A partir deste critério foram já
publicados O Mandarim, A Capital , Alves e Cª e A
Ilustre Casa de Ramires.
Publicado pela primeira vez em 1875 nos fascículos da
Revista Ocidental, O Crime do Padre Amaro apresentou três versões
definitivas, sendo a última a que serviu de base a esta edição. Agora o leitor
tem a confiança de ler a versão definitiva de Eça de Queirós, atentamente
revista e rigorosamente fixada ao alcance do vastíssimo público que aprecia
Eça. Narrado na terceira pessoa, a acção decorre em Leiria, local onde o padre
amaro, jovem protagonista do romance, conhece Amélia, pela qual se enamora,
iniciando um relacionamento proibido, longe dos olhares da Igreja. Na
realidade, Amaro não se preocupava com a reprovação de outros elementos do
clero, que à sua semelhança, mantinham relações conjugais. Este é pois um
retrato corrosivo sobre o celibato do clero, uma denúncia ao provincianismo, à
superficialidade profissional, ao vazio interior dos padres e ao culto das
falsas aparências. Uma edição corrente, sem aparato crítico, de grande
qualidade, de um dos maiores romancistas de sempre.
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