COMBOIO NOCTURNO PARA LISBOA DE PASCAL
MERCIER – 0127
Bom estado 8.00
SINOPSE
Fenómeno editorial na Europa, Comboio Nocturno para
Lisboa vendeu dois milhões e meio de exemplares desde que foi publicado em
2004 na Alemanha, onde ficou três anos na tabela dos livros mais vendidos. O
sucesso transformou até o título do livro escrito por Pascal Mercier -
pseudónimo literário do filósofo Peter Bieri -, numa expressão idiomática,
usada para referir alguém que pretende mudar de vida. São, de resto, muitos os
estrangeiros que, nos últimos anos, se deslocam até Lisboa em demanda de Amadeu
do Prado.
Mas tudo começa numa manhã chuvosa. Uma mulher prepara-se
para saltar de uma ponte de Berna. Raimund Gregorius, um banal professor de
grego e latim de 57 anos, evita o acto desesperado e fica surpreendido com o
som de uma palavra. Português, responde ela, ao ser questionada sobre a língua
que fala.
Antes de desaparecer da história ainda tem tempo de escrever
um número de telefone na testa deste míope professor que descobre, por acaso,
um livro de um autor português, Amadeu Inácio de Almeida Prado, intitulado Um
Ourives das Palavras. Sem conseguir explicar porquê, entra num comboio para
Lisboa atrás deste médico que morreu 30 anos antes, em 1975, pouco depois da
Revolução, numa descoberta do outro que acaba por ser uma descoberta de si
próprio.
Amado pelos pobres que atendia de graça no seu consultório,
Amadeu passa a ser rejeitado pelo povo no dia em que aceita tratar o
"Carniceiro de Lisboa", assim conhecido por ser chefe da polícia
política. Integrará posteriormente a resistência contra o regime de Salazar.
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