PROCURAI
A MINHA FACE DE JOHN UPDIKE – 01015
Como novo 7.00
Sinopse
Procurai a Minha Face é o retrato comovente de uma pintora cuja
vida a tornou numa figura-chave na história da arte do pós-guerra americano.
Uma artista respeitada, Hope Chafetz é também famosa por ser a mulher do lendário
artista Zack McCoy, o estonteante Expressionista Abstracto cuja vida terminou
com um acidente de automóvel. Num dia de Primavera em Vermont, uma pintora de
setenta e nove anos Hope Chafetz conta a história da sua vida a Kathryn, uma
jovem entrevistadora de Nova Iorque. As perguntas fazem com que Hope regresse à
sua juventude, aos dias conturbados do pós-guerra da arte americana e aos seus
relacionamentos com os artistas que marcaram os seus tempos. À medida que o
tempo vai passando - entrevistadora e entrevistada - tentam compreender-se
mutuamente através da diferença de idade, da experiência e do tempo que existe
entre elas. E subtilmente, enquanto se vão conhecendo uma à outra, o seu
relacionamento muda.
Como Novo 7.00
Sinopse
Os últimos contos escritos por Updike, publicados apenas
após a sua morte. Uma obra bela e comovente, na qual o autor revisita os
lugares da sua infância a partir da posição privilegiada da velhice.
Em O Passeio com Elizanne, velhos amigos retomam o contacto num reencontro de antigos alunos e um deles medita: "o que quer dizer esta enormidade de termos sido crianças e agora sermos velhos, a morar na porta ao lado da morte." No conto O Copo Cheio, o protagonista descreve de um modo pesaroso os rituais da velhice. Antes de se deitar, ergue o seu copo de água e "brinda ao mundo visível, mandando o seu iminente desaparecimento à fava". Em Variedades da Experiência Religiosa, um idoso de visita à filha em Brooklyn Heights vê desabar a Torre Sul do World Trade Center e a sua visão de Deus é alterada para sempre.
Nestas histórias memoráveis, Updike apela vezes sem conta ao sentimento, dando palavras ao que tantas vezes fica por dizer. É simultaneamente espirituoso, devastadoramente atento, comovente e, claro, um contador de histórias consumado. Esta é uma colectânea que será admirada e estimada.
Em O Passeio com Elizanne, velhos amigos retomam o contacto num reencontro de antigos alunos e um deles medita: "o que quer dizer esta enormidade de termos sido crianças e agora sermos velhos, a morar na porta ao lado da morte." No conto O Copo Cheio, o protagonista descreve de um modo pesaroso os rituais da velhice. Antes de se deitar, ergue o seu copo de água e "brinda ao mundo visível, mandando o seu iminente desaparecimento à fava". Em Variedades da Experiência Religiosa, um idoso de visita à filha em Brooklyn Heights vê desabar a Torre Sul do World Trade Center e a sua visão de Deus é alterada para sempre.
Nestas histórias memoráveis, Updike apela vezes sem conta ao sentimento, dando palavras ao que tantas vezes fica por dizer. É simultaneamente espirituoso, devastadoramente atento, comovente e, claro, um contador de histórias consumado. Esta é uma colectânea que será admirada e estimada.
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